A palavra deserto deriva do latim desertus que significa desabitado, abandonado, solitário. Ainda que pareçam desprovidos de vida, são o lar de uma grande variedade de plantas, ani-mais e outros organismos. Até os humanos se têm adaptado à vida nos desertos durante milhares de anos.
Surgem nos locais onde se verifica escassez de água e de humidade, devido à ausência ou à irregularidade de precipitação, a uma forte insolação, a uma rápida evaporação, à proximidade de correntes oceânicas frias, à preponderância de altas pressões, à ação de fortes ventos secos e ainda às acentuadas variações térmicas.
As paisagens desérticas são muito variadas: montanhas ingremes e rochosas, extensas pla-nícies, mares de areia, vales semelhantes a canyons, extensões de pedras ou saibro e dunas.Apesar de não serem todos iguais, os desertos possuem características comuns, como a baixa humidade, amplitudes térmicas extremas, pai-sagens dominadas por formas de erosão e forte ação dos agentes modeladores na paisagem.
A vida no deserto rege-se pela necessidade fundamental de encontrar e conservar água. Muitas plantas abrem os seus poros ou flores-cem exclusivamente à noite. Os animais diur-nos limitam a atividade às primeiras horas da manhã e às últimas da tarde. O deserto povoa-se de insetos, aves, répteis e pequenos mamí-feros que saem em busca de alimento e água aproveitando o arrefecimento noturno e a humidade fornecida pela geada.
Esta exposição tem como objetivo dar a conhecer a toda a população estes habitats tão inóspitos, mas com uma biodiversidade única e muito bem adaptada às características do meio. O visitante poderá explorar os vários tipos de desertos e observar alguns seres vivos que neles habitam.
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