O CMIA de Vila do Conde elabora novas exposições regularmente. Após o encerramento de cada exposição, esta fica para requisição por organismos interessados em expor o nosso espólio.

As exposições podem ser requisitadas por organismos de interesse público, através de email ou formulário durante um período definido com o CMIA.

Inspirar, expirar - vamos conhecer o ar!

Inspirar, expirar - vamos conhecer o ar!

Exposição Itinerante

O ar é um dos elementos determinantes da vida na Terra.

O nível de alteração da camada inferior da atmosfera (troposfera) é o que se pretende traduzir com o conceito "qualidade do ar". A qualidade do ar é uma componente ambiental determinante para a saúde pública e para o equilíbrio dos ecossistemas, e indissociável do conceito de qualidade de vida em meio urbano. As atividades biológicas, emissões de material vulcânico, sais marinhos, poeiras minerais e mesmo incêndios de origem natural são alguns dos exemplos de processos naturais que contribuem para a emissão de gases e partículas na atmosfera. No entanto, as emissões antropogénicas são as que levantam as maiores preocupações em relação à qualidade do ar e suas consequências para a saúde pública.

Aquilo que se considera como poluição atmosférica inclui diversos gases (monóxido de carbono, ozono, dióxido de enxofre e de azoto, entre outros), material particulado, metais pesados, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e os aerossóis. As concentrações dos diversos poluentes atmosféricos no ar, num determinado local, resultam das emissões que têm lugar na sua proximidade e do transporte e dispersão dos poluentes a partir de locais mais afastados. As condições meteorológicas condicionam fortemente a dispersão dos poluentes.

Da poluição atmosférica resultam efeitos à macroescala, tais como o aquecimento global/alterações climáticas, deterioração da camada de ozono na alta atmosfera, etc., e também uma degradação mais localizada do ar que respiramos. Esta degradação da qualidade do ar tem um impacto negativo na saúde pública e no bem-estar das populações, assim como na fauna, flora e até no património construído. De acordo com dados da Agência Europeia do Ambiente de 2004, o excesso de partículas inaláveis provoca em Portugal quase 4000 mortes prematuras e uma redução de 6 meses na esperança média de vida dos lisboetas e portuenses. A Organização Mundial de Saúde estima que as doenças associadas à poluição do ar, por partículas inaláveis, pode ser considerada uma das dez maiores causas de morte nos países desenvolvidos, levando anualmente à morte de cerca de 3 milhões de pessoas.

Nesta exposição, composta por 19 painéis, serão abordados temas como: Composição Atmosférica, Fontes de Poluição, Poluentes Atmosféricos e seus Efeitos no Ambiente e na Saúde Humana, Transporte do Som, Aerobiologia, Pólenes, Ar como Elemento Essencial à Vida e Veículo de Colonização, Qualidade do Ar Interior e Exterior, Líquenes como Bioindicadores da Qualidade do Ar e Quadro Legislativo, assim como medidas para melhorar a qualidade do Ar.

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